Ler é diferente de contar histórias
Conhecer as características das duas atividades é essencial para se preparar e garantir a atenção (e a aprendizagem!) de todas as crianças
Com apuração de Márcia Scapaticio (novaescola@fvc.org.br). Editado por Beatriz Vichessi
Ler é diferente de contar histórias.
Não há quem resista a boas histórias. Nas páginas dos livros, dos jornais e das revistas, na tela do computador e na televisão, narradas presencialmente ou transmitidas pelo rádio... Seja lá onde e como aparecem, elas encantam, amedrontam, fazem rir ou chorar, assustam e são capazes de levar, ainda que em pensamento, até a lugares distantes pessoas de qualquer idade, especialmente as crianças.
Na pré-escola, elas fazem parte da rotina de duas maneiras: leitura e contação. Além de proporcionar aos pequenos o contato com o mundo dos livros, os momentos de leitura os levam a compreender que a escrita é uma maneira de fixar o texto. Afinal, todas as vezes em que se lê um conto de fadas ou uma fábula, por exemplo, a história é a mesma, está registrada. A contação, por sua vez, explicita o valor da cultura oral. Por serem transmitidas de geração para geração, sem um suporte concreto, as narrativas sofrem diversas transformações.
Os saberes construídos e as habilidades desenvolvidas durante essas duas atividades não se encerram com esses exemplos. Tanto a contação quanto a leitura são um convite para explorar o mundo da ficção e a riqueza da linguagem literária.
Ler e contar histórias, porém, não é a mesma coisa - embora possa parecer à primeira vista, principalmente se as atenções estiverem voltadas só para o enredo. "As práticas têm particularidades no que diz respeito aos objetivos e à postura de quem apresenta a trama", afirma Maria Slemenson, formadora do Instituto Natura, em São Paulo. Por isso, cada uma delas pede comportamentos distintos tanto dos educadores como dos pequenos e ambos os grupos precisam estar cientes dessa necessidade.
sexta-feira, 6 de novembro de 2015
Escola
Municipal de Educação Gisselda Trentin
PROJETO: LER É UMA AVENTURA
ESCREVER É DEMAIS.
Professoras:
Denice Teixeira Lima.
Geny de Almeida
Sobrinho
Noemi Teixeira
Wania Maria
Rodrigues da Silva.
Água Boa 2014 MT.
Tema:
Ler
é uma Aventura Escrever é Demais.
Titulo: Ouvindo e Contando Estou só Começando
Justificativa;
Não se consegue formar bons leitores se estes não
tiverem um contato familiar com os livros. O hábito pela leitura é um processo
constante, que começa logo cedo, em casa, vai se aperfeiçoando na escola e
continua no decorrer de toda vida. Quanto mais cedo à criança tiver contato com
os livros e compreender o prazer que leitura proporciona, mais será sua
probabilidade em tornar um leitor assíduo, adquirir uma postura
critico-reflexiva de extrema relevância para sua formação cognitiva.
Ler além de ser prazeroso é uma necessidade que a
criança vai descobrindo à medida que seu contato com os livros vão aumentando.
Paulo que Freire afirma que: “Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a
escrita de alguém que antes aprendeu a ler e a escrever. Ao aprender a ler nos
preparamos para imediatamente escrever a fala que socialmente construímos.”
(Freire, 1997 p.25).
Ouvir e
contar histórias é dar asas a imaginação, uma vez que a criança tem uma
capacidade imensa em criar fatos. Elas tornam se capazes de comentar, indagar,
tirar dúvidas e de discutir sobre o que relata a histórias. O contação de
história precisa fazer parte também da rotina das crianças que já sabem ler. Quando
as crianças escutam uma boa história ela aprimora sua capacidade de imaginação
e estimula o pensar, o desenhar, o escrever, o criar e o recriar, o que são
qualidades visíveis dos pequeninos.
A leitura deve estar presente no cotidiano dos
adultos e das crianças, seja no ambiente escolar ou em casa, uma vez que a
leitura é uma grande aliada em levar nossas crianças para um mundo real ou
imaginário.
Objetivo Geral:
.Incentivar o prazer pela leitura.
Objetivos
Específicos;
. Incentivar a capacidade das crianças em
recontar histórias.
. Aproximar as crianças das diversas literaturas
infantis.
. Proporcionar situações de leituras
compartilhadas
. Fazer com que as crianças manuseiem com
cuidado os livros sem danifica-los.
. Desenvolver nos alunos a pratica de escutar
atentamente as histórias contadas.
. Estimular uma boa convivência com os colegas
através da contação de histórias.
Metodologia;
No desenvolvimento desse projeto é fundamental
que o educador atente-se para a necessidade de tornar as atividades ao mesmo
tempo atrativas e enriquecedoras para o aprendizado dos educandos. Sugere-se
para o trabalho a utilização de:
Roda de
conversa sobre os contos levando as informações sobre as histórias preferidas
.Ilustrações das histórias lidas ou ouvidas.
. Dramatização das histórias.
.Criação do cantinho da leitura.
. Convidar pais para contar histórias na escola.
. Utilização de recursos como; filmes Cds,
montagem de painéis, fantoches livros e outros.
. O educando contar histórias e recontar com
sequencias de fatos.
Disciplinas Envolvidas;
. Comunicação e Expressão;
. Matemática;
.Natureza e Sociedade;
. Educação Psicomotora;
Cronograma;
O projeto será desenvolvido no decorrer de
todo ano letivo de 2014.
Avaliação;
Os alunos serão avaliados no período de todo
ano letivo de acordo com a participação das crianças nas atividades propostas
pelas professoras.
Referências
Bibliográficas;
Freire,
Paulo, professora sim, tia não, contas a quem ousa ensinar, São Paulo: Olho
dágua, 1997.
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