sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Ler é diferente de contar histórias
Conhecer as características das duas atividades é essencial para se preparar e garantir a atenção (e a aprendizagem!) de todas as crianças

Com apuração de Márcia Scapaticio (novaescola@fvc.org.br). Editado por Beatriz Vichessi


Ler é diferente de contar histórias. 
Não há quem resista a boas histórias. Nas páginas dos livros, dos jornais e das revistas, na tela do computador e na televisão, narradas presencialmente ou transmitidas pelo rádio... Seja lá onde e como aparecem, elas encantam, amedrontam, fazem rir ou chorar, assustam e são capazes de levar, ainda que em pensamento, até a lugares distantes pessoas de qualquer idade, especialmente as crianças. 

Na pré-escola, elas fazem parte da rotina de duas maneiras: leitura e contação. Além de proporcionar aos pequenos o contato com o mundo dos livros, os momentos de leitura os levam a compreender que a escrita é uma maneira de fixar o texto. Afinal, todas as vezes em que se lê um conto de fadas ou uma fábula, por exemplo, a história é a mesma, está registrada. A contação, por sua vez, explicita o valor da cultura oral. Por serem transmitidas de geração para geração, sem um suporte concreto, as narrativas sofrem diversas transformações. 

Os saberes construídos e as habilidades desenvolvidas durante essas duas atividades não se encerram com esses exemplos. Tanto a contação quanto a leitura são um convite para explorar o mundo da ficção e a riqueza da linguagem literária. 

Ler e contar histórias, porém, não é a mesma coisa - embora possa parecer à primeira vista, principalmente se as atenções estiverem voltadas só para o enredo. "As práticas têm particularidades no que diz respeito aos objetivos e à postura de quem apresenta a trama", afirma Maria Slemenson, formadora do Instituto Natura, em São Paulo. Por isso, cada uma delas pede comportamentos distintos tanto dos educadores como dos pequenos e ambos os grupos precisam estar cientes dessa necessidade. 
Escola Municipal de Educação Gisselda Trentin





PROJETO: LER É UMA AVENTURA ESCREVER É DEMAIS.


        Professoras: Denice Teixeira Lima.
                              Geny de Almeida Sobrinho
                              Noemi Teixeira
                             Wania Maria Rodrigues da Silva.


Água Boa 2014 MT.
Tema: Ler é uma Aventura Escrever é Demais.

Titulo: Ouvindo e Contando Estou só Começando

Justificativa;
Não se consegue formar bons leitores se estes não tiverem um contato familiar com os livros. O hábito pela leitura é um processo constante, que começa logo cedo, em casa, vai se aperfeiçoando na escola e continua no decorrer de toda vida. Quanto mais cedo à criança tiver contato com os livros e compreender o prazer que leitura proporciona, mais será sua probabilidade em tornar um leitor assíduo, adquirir uma postura critico-reflexiva de extrema relevância para sua formação cognitiva.
Ler além de ser prazeroso é uma necessidade que a criança vai descobrindo à medida que seu contato com os livros vão aumentando. Paulo que Freire afirma que: “Quando aprendemos a ler, o fazemos sobre a escrita de alguém que antes aprendeu a ler e a escrever. Ao aprender a ler nos preparamos para imediatamente escrever a fala que socialmente construímos.” (Freire, 1997 p.25).
 Ouvir e contar histórias é dar asas a imaginação, uma vez que a criança tem uma capacidade imensa em criar fatos. Elas tornam se capazes de comentar, indagar, tirar dúvidas e de discutir sobre o que relata a histórias. O contação de história precisa fazer parte também da rotina das crianças que já sabem ler. Quando as crianças escutam uma boa história ela aprimora sua capacidade de imaginação e estimula o pensar, o desenhar, o escrever, o criar e o recriar, o que são qualidades visíveis dos pequeninos.
A leitura deve estar presente no cotidiano dos adultos e das crianças, seja no ambiente escolar ou em casa, uma vez que a leitura é uma grande aliada em levar nossas crianças para um mundo real ou imaginário.

Objetivo Geral:
.Incentivar o prazer pela leitura.
Objetivos Específicos;

. Incentivar a capacidade das crianças em recontar histórias.
. Aproximar as crianças das diversas literaturas infantis.
. Proporcionar situações de leituras compartilhadas
. Fazer com que as crianças manuseiem com cuidado os livros sem danifica-los.
.  Desenvolver nos alunos a pratica de escutar atentamente as histórias contadas.
. Estimular uma boa convivência com os colegas através da contação de histórias.
Metodologia;
No desenvolvimento desse projeto é fundamental que o educador atente-se para a necessidade de tornar as atividades ao mesmo tempo atrativas e enriquecedoras para o aprendizado dos educandos. Sugere-se para o trabalho a utilização de:
 Roda de conversa sobre os contos levando as informações sobre as histórias preferidas
.Ilustrações das histórias lidas ou ouvidas.
. Dramatização das histórias.
.Criação do cantinho da leitura.
. Convidar pais para contar histórias na escola.
. Utilização de recursos como; filmes Cds, montagem de painéis, fantoches livros e outros.
. O educando contar histórias e recontar com sequencias de fatos.
Disciplinas Envolvidas;

. Comunicação e Expressão;
. Matemática;
.Natureza e Sociedade;
. Educação Psicomotora;
Cronograma;

O projeto será desenvolvido no decorrer de todo ano letivo de 2014.
Avaliação;

Os alunos serão avaliados no período de todo ano letivo de acordo com a participação das crianças nas atividades propostas pelas professoras.



Referências Bibliográficas;
Freire, Paulo, professora sim, tia não, contas a quem ousa ensinar, São Paulo: Olho dágua, 1997.